terça-feira, 20 de outubro de 2009

Vantagens de amamentar


Fora as vantagens que já são quase clichê como os anticorpos, maior número de nutrientes etc tem algumas vantagens que gostaria de compartilhar.

- Custo praticamente zero, só não é zero porque no comecinho você pode precisar gastar um pouco com pomadas ou algum acessório para aliviar o desconforto dos primeiros dias. Mas nem se compara ao preço da lata de leite em pó,

- Se for ousada, paciente e não precisar voltar a trabalhar logo pode fazer como eu. Já passei do peito para o copo direto. Não é preciso gastar com mamadeira neste caso.

- Não precisa ficar esterilizando e preparando mamadeira,

- Pode-se sair de casa sem se preocupar em levar leite para o bebê (até 6 meses) pois você tem (ou é) a comida,

- Os bebês adormecem facilmente mamando, principalmente no peito. O quê pode ser uma grande vantagem principalmente de madrugada, *

- Mamar desentope o nariz do bebê,

- Mamar acalma o bebê. Imagine que seu bebê está chorando de fome ou por qualquer outro motivo e você ainda tem que preparar a mamadeira. Dar o peito demora três segundos,

-Mamar no peito não prende o intestino do bebê como o leite em pó faz. Pelo contrário, é de fácil digestão,

- Não precisa ser rigorosa com horários nem com quantidade uma vez que o bebê alimentado no peito não corre o risco de ser superalimentado. O corpo da mãe e o apetite do bebê se auto-regulam,

- Quando há incômodos como dentes nascendo e resfriado pode-se acalmar o bebê no peito,

- Quando o bebê fica doente e sem apetite pode recusar qualquer alimento, mas dificilmente recusará o peito. Quando estamos gripados, precisamos ingerir mais líquidos, o leite materno terá uma importante função nesse quesito.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ductos Bloqueados

Após quase 7 meses, tive realmente um problema de amamentação.

Na quinta-feira passada meu seio direito ficou com um pedaço cheio de leite que não esvaziava nem com as mamadas nem com bombinha. Eu fiz compressa de água quente e nada! Entrei na banheira e fiquei massageando.... nada!

Ao tomar banho percebi um ponto branco no mamilo como se fosse uma mini-bolha e achei que pudesse ter alguma relação com o que estava acontecendo.

Liguei para meu médico, mas ele estava em uma cirurgia... como eu já estava morrendo de dor, sem dormir a noite, fui para o Dr. Google pesquisar. Descobri que estava com Ductos Lactíferos Bloqueados, ou seja, um dos canaizinhos que leva o leite até o mamilo estava intupido por algum motivo. Quando aparece um ponto branco, significa que o ducto ficou entupido pelo crescimento dessa pele.

A ideia é fazer um furinho com uma agulha esterelizada para que o leite possa vazar. Eu tirei a pele com uma pinça esterelizada e deu certo também.

Para evitar, procure esvaziar sempre o seio que o bebê mamar, deixar a região sempre limpa, usar pouco sabonete para não ressecar a área, não usar sutiã muito apertado, não usar cremes nos mamilos, beber no mínimo 6 copos de água por dia e a toda mamada verificar se a pega está correta. Eu acho que esse foi meu problema. Aos 7 meses, eu já não estava mais preocupada se estava barriga com barriga e ainda por cima ele entrou em uma fase de inquietação para mamar e mamava de qualquer jeito.

Os médicos recomendam continuar com a amamentação e evitar longos intervalos entre as mamadas. Pode até usar bombinha para esvaziar as mamas e amenizar os sintomas. Para aliviar e fazer o leite "descer melhor" pode fazer compressas quentes nos seios, banhos quentes e uma massagem.

De qualquer forma, é sempre bom falar com seu médico antes de qualquer atitude. Eu dei sorte, mas não recomendo a ninguém fazer o que fiz sem experiência e sem avaliação médica. O mais importante é saber como evitar.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Amamentação e o contato Pele-a-Pele



Já foi comprovado que o contato pele com pele entre mãe e bebê traz inúmeros benefícios.

A iniciativa foi do pediatra colombiano Dr. Edgar Rey Sanabria em 1979 que na falta de unidades incubadoras para os prematuros colocou os bebês entre os seios maternos proporcionando o contato direto com mãe. O método foi continuada pelo Dr.Hector Martinez.

Os recém-nascidos recebiam por tubos oxigênio, alimento e medicação e supreendentemente os bebês se desenvolveram mais rápido e melhor do que os que estavam na incubadora, com apenas 75 dias de vida já atingiam 2kg saíam da maternidade.

Inpirado nos filhotes marsupiais que após nascerem concluem seu amadurecimento em uma bolsa no abdome da mãe, a técnica foi então denomidado Madre Canguro, mãe canguru em português e kangaroo mother care em inglês.

Dessa maneira as mamães e também papais ficam no hospital o maior tempo possível com seu bebê diretamente no peito passando dessa mamneira o calor e o carinho necessário para sua sobrevivência.

O método se popularizou por todo o mundo inclusive no Brasil. Diversos estudos científicos comprovam sua importância garantindo a redução da mortalidade de recém-nascidos, redução do choro, menor oscilação dos batimentos cardíacos, manutenção térmica, melhor desenvolvimento neuro-fisiológico, mais aleitamento e outros benefícios.

O contato precoce pele com pele estimula o bebê a mamar e também estimula a produção do leite materno. Esse contato pele com pele é responsável por maior taxa de aleitamento exclusivo.

Em caso de bebês pré-termo é recomendado que as mamães continuem a "usar" seus bebês no corpo mesmo após ter alta até o momento em que gestação seria completa. Eles podem ser presos, apenas com fralda, com um tecido macio e seguro diretamente no peito desnudo da mãe.

Para bebês pré-termos é aconselhável proporcionar o contato pele-a-pele pelo menos no momento da amamentação pois esse contato estimula a produção da ocitocina hormônio que proporciona bem estar e atua nos canais de leite ajudando na movimentação e na saída do leite.

Desta maneira os bebês mamam melhor e consequentemente as mães produzem mais leite.

Para saber mais pesquise MMC Método Mãe Canguru, Cuidado Mãe Canguru, Madre Canguro, kangaroo Mother care ou acesse um dos links abaixo:





Método Mãe Canguru


vídeo

30 anos do Método Canguru

Skin to Skin


Kanguroo Mother Care


Kangurito Feliz


Artigo da Roberta Costa, pós-graduação em enfermagem UFSC


Artigo da Sonia Isoyama Venancio, PHD, USP


Kanguro Joveriana



geddesproduction

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Doação de Leite Materno

Hoje no Bom Dia Brasil, assisti à uma reportagem sobre os bancos de leite no Brasil. Só na Região Centro-Oeste todos os bebês prematuros conseguem receber leite materno. Nas outras regiões, cerca de 50% dos bebês ficam sem. Para assistir: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1137347-7823-LANCADA+CAMPANHA+PARA+SOCORRER+OS+BANCOS+DE+LEITE+MATERNO,00.html

Eu morro de medo de agulhas, então nunca fui doadora de sangue. E acho que nem poderia ser porque meu peso fica por volta dos 50 quilos, mas sempre tive a consciência pesada por não ter coragem de doar sangue. Acho que só conseguiria superar esse trauma para alguém muito próximo. Quando o Deco nasceu vi a chance de me "redimir" e salvar vidas de outra forma.

Eu fui doadora de leite por quase 6 meses. Embora tenha muitas críticas em relação à gestão, fiquei muito feliz de poder fazer bebês e famílias mais tranquilas e felizes. Eu pensava a cada doação que estava formando bochechas nos outros bebês, assim como eram (são ainda) as do meu filho.

A doação, não é só de leite. Parece meio jargão, mas é uma doação de amor ao próximo. Você doa o seu tempo (a higienização e ordenha demoram....), você não pode comer chocolate, tomar café, tomar um vinhozinho sequer, tomar remédios. O tempo passou rápido e esses detalhes não fizeram a menor diferença na minha vida.

Estou em uma fase em que várias amigas tiveram filhos com poucos meses de diferença, mas não conheço nenhuma que tenha pensado em doar. Quando eu falava que estava doando leite, sempre recebia respostas do tipo: "Ah, parabéns. Que bonito gesto!". E parava por aí...

Realmente não sei como os Bancos de Leite vão conseguir sensibilizar as mães, ainda mais que a maternidade é um período em que ficamos concentradas só no nosso bebê, deixando marido, família, amigos de lado. Mesmo com lançamentos de campanhas usando celebridades, acredito que ainda não conseguiram acertar na comunicação com as mães. Vocês acham que saber que a Camila Pitanga ou a Samara Filipo dam leite vai fazer alguma mãe doar? As campanhas são lançadas onde? Quais os meios de comunicação? As informações sobre doação são de fácil acesso? Não sei... Só fiquei sabendo das campanhas porque fui atrás quando quis doar. Será que não tem como começar a introduzir a ideia da doação já na maternidade?

Outro ponto é a gestão de relacionamento do Banco de Leite com as mães. Boa vontade, credibilidade, qualidade, eles têm, mas alguns detalhes são importantes:
- Para conseguir falar com a responsável do Banco de Leite, tive de ligar 3 vezes.
- A moça veio aqui no primeiro dia, tímida pediu meus últimos exames, preencheu uma ficha, me deu uns potinhos esterelizados, máscara, touca e gaze para a higiene, deixou um panfleto e foi embora. Fiquei com a sensação: "só isso?!?!?".
- Eu não sei quantos litros de leite doei, quantas crianças ajudei, para onde foi o leite, para que servia. No folheto que recebi só tinham informações sobre higiene na hora da ordenha. E visava só a ordenha manual, enquanto eu tinha dois tipos de bombinha e não sabia usar nenhuma.
- Não recebi dicas sobre como tirar o leite (me atrapalhava muito no começo e tirava só 30 mL estando com o seio cheio)
- Não recebi orientação sobre não comer chocolate, tomar café, remédios ou bebidas alcoólicas. Isso ficou por minha conta porque sou uma moça esperta e bem informada.

Parei de doar porque o leite já estava diminuindo e porque voltei a trabalhar. Estava ficando difícil ter tempo para a ordenha do leite além do que já tinha que ordenhar para meu filho levar ao berçário.

Espero que outras mães possam doar tanto e tanto tempo quanto eu, embora eu saiba que se todas as "recém-mães" doarem leite por apenas uma semana, o estoque dos Bancos de Leite vão ser suficientes para o bebês que precisam.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Como amamentar um bebê prematuro

Falamos aqui da importância de doar leite e como estre ato pode ajudar a salvar a vida de muitos bebezinhos, especialmente dos prematuros.

A mãe doadora é pra lá de especial pois além de cuidar de um recém nascido ainda dedica seu tempo para extrair leite. Precisa-se de um cuidado ainda mais intenso com a alimentação evitando cafeína, álcool e outros alimentos que podem passar pelo leite e gerar algum incômodo no bebê como cólica.

É verdade que a produção de leite gasta calorias e consequentemente ajuda a mamãe a voltar a seu peso original, mas por outro lado a estimulação constante mantém o suprimento de leite a todo vapor o quê embora muitas mães considerem uma qualidade invejável pode ser bem desconfortável para a lactente pois os seios sempre cheios ficam doloridos, vazam e empedram.

Por isso parabenizo e registro aqui minha admiração por todas que fazem esse gesto de amor.

A Angela passou seis meses sem comer chocolate ou beber café! Dá pra imaginar viver sem essas delícias?!

Na verdade comecei esse post com outro objetivo, mas acabei me perdendo. Queria falar com as mães dos prematuros que em geral não conseguem amamentar e ficam totalmente dependente dos bancos de leite e dos leites em pó (fórmulas).

Uma amiga, mamãe de um bebê que nasceu de 31 semanas me falou que o corpo das mamães de prematuros produz um leite especial para esses bebês. Vou pesquisar sobre isso e falar em outro post.

Embora essas mães produzam pouco leite no início e as vezes só produzem com a ajuda de medicamentos, elas podem amamentar. Em alguns casos a maior dificuldade é o bebê que ainda tão novinho ainda não consegue mamar. Mas para isso existem sondas que podem alimentá-lo pelas narinas ou pela boca e podem até beber no copinho.

Neste caso a mãe pode tirar o leite para dar ao bebê até que ele possa mamar. O problema é que nenhuma bombinha ou medicamento é tão eficaz quanto o próprio bebê especialmente quando se trata de aumentar a produção de leite.

Seguem então algumas dicas para ajudar no suprimento de leite para as mães de bebês não nascidos a termo que ainda não conseguem sugar o seio.

Importante! Nas primeiras tentativas pode não sair leite nenhum ou apenas algumas gotas. Não tem problema, o importante é a estimulação pela sucção e pela massagem.

-Mesmo que o bebê não mame, tire leite dentro das primeiras 6 horas após o parto;

-Tire leite frequentemente, pelo menos a cada 2h/3h durante o dia e 3h/4h durante a noite expressar o leite constantemente é fundamental para o suprimento;

-Durante e após a retirada com a bombinha, expresse um pouco com as mãos;*

-Bombeie por pelo menos 20min cada vez, se cansar, pare, faço um pouco de massagem e volte a bombear leite;

-Não reduza a frequência de tirar leite principalmente nos primeiros 5 dias;

-É normal o volume de leite variar conforme o dia e horário, em geral de manhã a produção é maior no entanto fazer retiradas sempre nos mesmos horários torna a tarefa mais fácil

-Como qualquer outra lactente, beba muito líquido e se alimente bem.

* Uma pesquisa feita pela Stanford escola de medicina e Hospital das crianças Lucile Packard com 67 mães de bebês nascidos 10 semanas mais cedo mostrou que as mulheres que massageavam o seio e tiravam leite com as mãos durante e após a retirada com a bombinha, produziam mais leite do que seus bebês precisavam. As mulheres que começaram a utilizar as mãos não só para massagear, mas para retirar leite nos primeiros três dias produziram ainda mais leite.

Veja o vídeo no site abaixo mostrando como fazer a massagem no seio e como bombear leite com as mãos. A massagem facilita a saída do leite, as entrevistadas comentam que apalpando os seios consegue sentir áreas mais duras, mais firmes e após massageá-las comprimem suavemente a aoréola liberando o leite.
Massagem no seio

Saiba mais como extrair o leite com as mãos


about.com

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Dia Nacional de Doação do Leite Humano II

Hoje saiu uma reportagem na Folha sobre o aumento de 83% no número de doadoras de leite no Brasil de 2004 pra 2008, mas ainda o volume doado não consegue atender toda a demanda. Segue o link: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd0210200903.htm

Os bancos de leite humano ajudam as mães a amamentar e coletar, depois processam e distribuem o leite materno. O Brasil possui a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, a rede é composta por 214 unidades, sendo 29 postos de coleta. Este ano, o Ministério da Saúde implantou cinco novas unidades de bancos de leite humano no país, duas em Mato Grosso do Sul, uma em Goiás, uma em São Paulo e uma no Rio Grande do Sul.

Em 2008, os bancos de leite cadastraram 1,35 milhão de mulheres, arrecadaram e pasteurizaram cerca de 135 mil litros de leite humano, beneficiando 140 mil recém-nascidos. Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a rede de bancos de leite é uma estratégia eficaz para a redução da mortalidade infantil.

O banco fornece leite para as unidades de terapia intensiva neonatais, mas primeiro fornecem para os hospitais nos quais estão inseridos, sendo que muitas vezes não conseguem nem dar conta dessa demanda. Os especialistas afirmam que as mães não doam porque acreditam que pode faltar leite para seu próprio filho, mas hoje já sabemos que a mama produz mais leite quando é mais estimulada. E saibam que não precisa de muito para ajudar um bebê. Um recém-nascido mama cerca de 5 ml por vez, então se você doar 1 litro, você deu ao bebê 200 "refeições".

As mulheres que estão dispostas a doarem leite são cadastradas pelo Banco de Leite mais próximo ao da sua casa e devem estar em condições de continuar o aleitamento natural do próprio filho. Os bancos de leite fazem um cadastramento cuidadoso das doadoras, acompanham o processo de aleitamento e dão orientações sobre a doação.

Quando chega ao banco de leite, o leite doado passa por pasteurização para torná-lo seguro ao consumo dos bebês prematuros ou que estejam internados em centros de tratamento intensivo neonatal. Os bancos de leite humano no Brasil operam com tecnologias alternativas que permitem aliar baixo custo operacional ao rigor técnico capaz de assegurar qualidade ao leite humano coletado e distribuído.

Esses bebês prematuros ou que estejam doentes, têm dificuldade para sugar o peito nos primeiros dias de vida, esse fato aliado ao estresse vivido pelas mães de crianças prematuras também pode levar à baixa produção. O leite materno possui propriedades nutricionais e imunológicas que facilitam a recuperação e o desenvolvimento desses recém-nascidos que já nasceram com uma imunidade mais baixa. Além disso, o leite materno tem nutrientes mais adequados para o desenvolvimento dos bebês, como proteínas, açúcares e gorduras mais leves, que são absorvidas facilmente pelos bebês. Qualquer outro leite força mais o metabolismo do bebê e deixa alguns de seus órgãos, como rins e intestino, sobrecarregados.

Enquanto isso, as mães são apoiadas pela equipe do hospital para restabelecer sua produção de leite e, posteriormente, amamentarem seus filhos. As mulheres que têm prematuros são orientadas a manterem a ordenha no hospital para estimular a produção de leite, mesmo que o bebê ainda não possa mamar.

Achei um artigo acadêmico “Experiências de Mulheres Doadoras” que foi publicado na Revista de Saúde Pública: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n1/6839.pdf . As autoras entrevistam mulheres doadoras de leite humano e investigam quais os motivos da doação e os motivos que as levaram a parar de doar.

Espero que com essas informações, mais mães queiram começar a doar.

Dia Nacional de Doação de leite

Dia Nacional de Doação de Leite Humano será comemorado hoje

Brasília - O Ministério da Saúde comemora hoje (1º) o Dia Nacional de Doação de Leite Humano que, este ano, tem como slogan "Para você é leite, para a criança é vida. Doe leite, a vida agradece". A iniciativa, instituída pelo Ministério da Saúde em 2003, visa a sensibilizar a população para a importância da doação de leite humano e celebrar a atuação da Rede Nacional de Bancos de Leite Humano. Entre 2003 e 2007,o volume de leite humano coletado aumentou em 56,62% e a média de doadoras, em 55,17%.

O evento comemorativo será em Brasília, no auditório do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), a partir das 9 horas. Na ocasião, será anunciada a implantação do primeiro software livre desenvolvido pelo Datasus, em parceria da Fiocruz, que será disponibilizado para os 27 Centros de Referência Estaduais de Bancos de Leite Humano do País. Os interessados em obter o software devem acessar o endereço eletrônico www.redeblh.fiocruz.br.

Também será divulgada a ampliação da rede, com a implantação de mais cinco bancos de leite humano, nos estados de Alagoas, Maranhão, Piauí, Tocantins e Amazonas, elevando para 190 o número de unidades no Brasil. Atualmente estão em funcionamento 185 bancos de leite humano e 17 postos de coleta.

Matéria retirada do Agência Brasil
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/10/01/materia.2007-10-01.1306340965/view

Veja mais sobre a palestra sobre doação de leite

Saiba mais e procure bancos de leite